sábado, 8 de junho de 2019

Graffiti no altar



Púlpitos grafitados atraem jovens para igreja
FOTO- LORENA CRIST
O grafiteiro e artista plástico Léo Shun frequentemente é convidado para graffitar nas igrejas, o jovem utiliza seu trabalho como uma ferramenta de comunicação com o público. Sua arte está nos muros, nas salas, em telas decorativas e também acontece ao vivo durante cultos e eventos cristãos. Suas recentes contribuições artísticas serviram para compor uma novidade que chamou a atencão, principalmente, dos jovens. Os púlpitos de pregacão foram grafitados com as mais belas artes, traços e cores que geraram identificação com o público, deram um toque moderno no altar e diferente aos cultos.
Desde 2003 Léo Shun atua na arte urbana, ele é o primeiro grafiteiro cristão do Rio de Janeiro, e em seus trabalhos preocupa-se em passar mensagens referentes ao que acredita. O artista expressa através de suas pinturas as relações humanas em um mundo onde não existe pecado, seus personagens possuem uma pureza que esboça muita liberdade e alegria.
A arte do graffiti infelizmente  é muito confundida com a pichacão e por isso ainda sofre rejeição por algumas pessoas, o melhor lugar para se quebrar preconceitos e tabus seria a igreja e através desse ministério o jovem tem contado seu testemunho, realizado oficinas, workshops e pinturas ao vivo em cultos e eventos, o que possibilita o contato do público com o graffiti e a desmistificacão do comparativo feito entre graffiti e pichacão.
“Ao pegar na lata de spray percebo que me transformo em um imã para os jovens e adolescentes, a maioria deles gostam de desenho e admiram muito os meus graffitis.” Diz, Léo Shun.     
Algumas igrejas do Rio de Janeiro abraçam seu trabalho, com isso o jovem é bastante solicitado para participar de eventos evangelísticos voltados para o público jovem.
Shun já foi pichador, após se converter ao cristianismo migrou da pichacão para o graffiti. Ele começou a se interessar pela arte urbana ainda adolescente, o artista desenvolveu um estilo intitulado Persona onde criou um personagem, o cachorrinho chamado Half, que virou sua marca na arte urbana e estimulou outros jovens a aderirem esse novo estilo. O objetivo de quem adere ao persona é criar um personagem e torná-lo sua marca, o sucesso foi tanto que conseguiu atrair a atenção de muitos jovens e também a migracão deles da pichacão para o graffiti. Shun acredita que a arte pode contribuir para a transformação das pessoas e sua técnica é uma prova de que isso é possivel.
“A arte me ajuda a ter sensiblidade para perceber a vida de uma forma mais bonita, me ajuda a me relacionar com a vida de maneira mais intensa. A minha arte comunica a minha percepcão da vida humana, do auto conhecimento a partir do conhecimento de Deus, através do relacionamento e não da religião. Através da minha arte busco apresentar para as pessoas um novo ponto de vista, um novo paradigma, onde se consegue ver beleza em coisas simples e expressar a felicidade.” Diz, Léo Shun.
Para conhecer e acompanhar mais sobre o grafiteiro e artista plástico Léo Shun é só acompanhá-lo em suas redes sociais Léo Shun e Shun Graf (suas páginas no Facebook) @shungraf e @leoshun_rj (Instagram) e no site da sua empresa www.shungraf.com.
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